Governança Corporativa, é uma ferramenta a favor do sucesso das organizações. É um conjunto de regras e práticas que visam minimizar os conflitos de interesses entre os agentes envolvidos em uma determinada organização. Visa também melhorar o relacionamento entre os sócios.
As boas práticas de Governança Corporativa partem de princípios, ou pilares, que são valores éticos e morais: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa.
A partir dessa base se constrói regras objetivas de aplicação prática no dia de uma organização, trazendo profissionalização à gestão, aumento de seu valor e do retorno aos sócios e/ou administradores, além da relação harmônica entre os agentes envolvidos, como o governo e colaboradores, dentre outros benefícios.
É regulada pelo Direito Societário, como a estrutura e administração das sociedades, regras de elaboração e publicação de demonstrações financeiras, dentre outros temas.
Médico é o grande gestor da prática assistencial, o fator mais importante. Entretanto, em sua formação acadêmica, muito pouco lhe é passado sobre noções de administração, contabilidade, administração, liderança. O empreendedor da saúde tem que ter estes atributos o que não é fácil, por isto é importante a Governança Corporativa, para ajudar a empreender, decidir e fazer. Os custos de saúde caminham para cerca de uma porcentagem que em breve representará 20% do PIB. Isto exige criatividade e inovação. O médico empreendedor na área da saúde é fundamental saber lidar com isto tão bem quanto com coisas rotineiras que a Medicina exige.
No Brasil o movimento é iniciado em 1999, com a criação do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC – site: http://www.ibgc.org.br/) e a publicação do primeiro Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, dando uma importância fundamental para o Conselho da Administração. Esse instituto estuda e dissemina a Governança Corporativa no Brasil.
Segundo o IBGC, “governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas”.
Tem que se adotar este novo modelo de gestão, criando uma cultura de ética, integridade e transparência entre os sócios.
Por fim, para começar um processo de governança, três dicas simples e de alta aplicabilidade prática em qualquer ambiente:
– Estabelecer uma hierarquia clara;
– Realizar reuniões de acompanhamento de projetos e manter registros;
– Formar um Conselho Consultivo.
Esses são exemplos de um primeiro passo para a criação de uma estrutura de Governança em qualquer organização que queira profissionalizar sua gestão com compromisso com a excelência e com a qualidade permanente e de inovações.
Há uma liderança na percepção destes atributos e um padrão de pacientes mais exigentes que impõe pressão para que estas inovações aconteçam, como utilização da tecnologia e na qualidade mecânica de diferenciação. Todos tem que ter o espírito da organização da saúde, espírito de questionamento permanente, se estamos dando o nosso melhor, fidelizando o paciente por superar suas expectativas.