Após aprovado na Câmara, o Senado se reuniu no mês de 10/2015 para debater este fenômeno do direito trabalhista ” terceirização “, que envolve 13 milhões de profissionais.  Empresários e professores de economia afirmam que a regulamentação até da atividade-fim contribuirá para a melhoria da produtividade das empresas no país.

Os professores da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo (USP), demonstraram através de estudos que não há riscos de precarização das relações de trabalho, pois todos foram mantidos pelo projeto, inclusive oferta de refeitório, ambulatório, transporte e treinamento para os terceirizados.

Diz os professores que o governo é  quem mais contrata terceirizados.  No ano de 2003 a Petrobrás tinha 120 mil funcionários terceirizados e atualmente passou para 360 mil.   Banco do Brasil, tinha 2 mil terceirizados, que hoje passou para 42 mil.

Críticos ao projeto

O senador do PT-RS é contra o projeto, mesmo sabendo que nos últimos 3 governos do seu partido, o aumento de terceirizados no país, contratados pelo atual governo foi de mais de 200%.  Ele é contra a terceirização nas empresas privadas mesmo com o desemprego aumentando.

A CUT e a Força Sindical também são contra a terceirização da atividade-fim.

O senador Hélio José (PSD-DF) sugeriu “muita calma” no debate, que, em sua avaliação, deve reunir todos os interessados em aperfeiçoar o projeto. Para Hélio José, a regulamentação da situação dos 13 milhões de terceirizados é essencial, mas a discussão sobre a permissão para terceirizar atividades-fim deve ser aprofundada.

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