Adesão de empresas ao eSocial começa em abril
Empresários precisam correr para adaptar gestão ao mais amplo sistema de informações para o governo federal.
Desde o ano de 2013 que o Grupo Asse tem informado aos seus clientes a necessidade da implementação a partir do ano de 2014 do eSOCIAL. É um verdadeiro desafio implantar o novo sistema de dados on-line eSocial, que pretende unificar informações fiscais e previdenciárias. Para o governo, a expectativa é que o programa eleve a arrecadação em R$ 20 bilhões ao ano e, para o trabalhador, será possível ter acesso a todas as informações sobre a própria vida profissional.
Temos treinado nossa equipe de profissionais a solução tecnológica de modo a evitar erros e multas.
Para os empregados, será possível averiguar se os valores descontados dos salários foram destinados à Previdência Social, somente pelo uso do número do Cadastro de Pessoa Física (CPF). Em caso de erro ou de informações desatualizadas, a empresa está sujeita a multas, da mesma forma como ocorre hoje, com as transmissões de dados mensais.
O eSocial reunirá várias obrigações em um só sistema, mas servirá para facilitar o cruzamento de informações, reduzir os erros ou a sonegação e aumentar a fiscalização fiscal por parte do governo, para aumentar a arrecadação.
O risco do não cumprimento das exigências, pode levar a multas trabalhistas que variam de R$ 378,28 a R$ 425.640,00 segundo tabela do Ministério do Trabalho e Emprego.
O fisco conta hoje com 46 tipos de transmissões diferentes, que incluem o Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (Sefip/GFIP), o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf), a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) e Arquivos eletrônicos entregues à fiscalização (Manad).
‘Exigência de informações é maior’
O Grupo Asse desde o ano de 2013, tem enviado aos seus clientes informativos sobre a nova implementação do governo o eSOCIAL. O sistema demanda certas informações que não são cobradas dos departamentos de recursos humanos pelas regras atuais, como, informar com quantas pessoas o empregado mora e se ele é dono ou aluga a residência onde vive. “A exigência de informações é maior do que a que temos hoje. São coisas que não sabemos e vamos ter de atualizar os dados com cada funcionário.”
Para se adequar dentro do prazo estipulado pelo governo, as empresas de consultoria já estão dando cursos de atualização a seus funcionários, treinamento para analistas da tecnologia da informação para adequar o sistema da empresa, refletindo em mais custos para atender a mais esta exigência do governo.